Nós poderíamos dar uma série de informações técnicas sobre o assunto, mas nosso papel é mostrar o lado humano de um atendimento que muitas vezes é feito no automático pelos profissionais não capacitados da área, causando assim uma série de cicatrizes físicas e emocionais nestes pacientes.
Por isso, ao ler mais sobre o assunto e entender as necessidades que já foram apresentadas anteriormente, você saberá melhor como lidar com as limitações e características de seus pacientes especiais, como movimentos involuntários, força exagerada, ataques de pânico, choro, entre tantos outros.
O contato com a família é essencial, porque além de acalmar o pacientes, pode se fazer necessário na hora de solicitar ajuda ou até mesmo a autorização para a sedação ou contenção física da pessoa. O ideal é que você faça uma pequena entrevista com quem acompanha o pacientes, entenda as suas limitações, quais dores ele sente, qual o acompanhamento médico que realiza, quantas vezes costuma ir ao dentista, se já teve alguma experiência anterior a sua e como ela ocorreu, quais medicamentos usa, se é alérgico a algum medicamento, se já realizou algum tratamento odontológico, como o paciente se sente mais confortável, qual o seu grau de limitação, entre outros.
Para cada uma das necessidades especiais há um manual de conduta técnico diferente, mas todos eles afirmam que humanizar o atendimento é o ponto mais importante para quem desejar atender cada vez melhor em seu consultório e oferecer mais qualidade de vida para quem busca o seu trabalho.
A Universidade Federal de Goiás disponibiliza um Manual Prático para o Atendimento Odontológico de Pacientes com Necessidades Especiais, que engloba algumas práticas que devem ser adotadas pelos profissionais da área tanto em pessoas com alguma deficiência física ou intelectual a até gestantes, pacientes com depressão e transplantados. Para você que quer ir além das dicas do manual, também há em algumas universidades o curso de especialização em odontologia para pacientes com necessidades especiais.