Código de ética odontológico: você está seguindo?

Dados do Euromonitor Internacional revelam que sozinho o Brasil possui 15% dos dentistas de todo o mundo. São milhares de profissionais que possuem métodos diferenciados de atender seus pacientes e conquistar sua fatia do mercado. No entanto, há alguns aspectos em comum que todos devem seguir, como o Código de Ética odontológico.

Se você ainda não sabe o que é, como funciona e como colocá-lo em prática, responderemos todas essas questões neste artigo. Confira!

Como os odontologistas trabalham em benefício da saúde do ser humano, do meio ambiente e da coletividade, o código de ética odontológico nada mais é do que uma série de normas que regulamentam os deveres e direitos de todos os profissionais, sejam cirurgiões-dentistas, auxiliares e todos os integrantes desta área da saúde.

Desenvolvido pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), o CEO é um documento realizado a partir da criação de um conselho, que reuniu profissionais de diferentes classes e entidades público e privadas, além de membros dos conselhos Regional e Federal de Odontologia.

Extenso, o documento serve para que os profissionais e pacientes tenham segurança na hora de contratar o trabalho de um profissional ou se resguardarem caso aconteça algum impedimento posterior.

Entre os pontos debatidos estão os Direitos Fundamentais; Deveres Fundamentais; Auditorias e Perícias Odontológicas; relacionamento com o paciente; relacionamento com a equipe de saúde; Sigilo Profissional, Documentação Odontológica, dentre outros temas.

Legalmente, o Código de Ética serve como instrumento de defesa dos profissionais, o que permite que eles trabalhem de maneira mais direcionada e focada, para alcançar o bem-estar dos pacientes e de toda a sociedade.

Entre os pontos de maior discussão do código de ética odontológico está o sigilo profissional. Com ele, o profissional entende que não pode exibir vídeos ou imagens dos pacientes, mesmo com autorização. Uma das maneiras de divulgar o trabalho é postar imagens que não permitam a identificação da pessoa. Vale lembrar que a regra tem como exceção os trabalhos científicos.

Os prontuários também devem ter atenção especial em formatos físicos e digitais, como já falamos em um outro artigo aqui no blog. Já quando o assunto são os honorários, os profissionais precisam ter em mente que os valores devem ser estabelecidos de acordo com o tempo necessário para o atendimento, a complexidade do tratamento, o número de profissionais e os custos operacionais existentes.

A relação com o paciente deve ser clara e objetiva e o profissional não pode realizar nenhum procedimento sem que tenha sido autorizado para isso. Para os tratamentos, apenas técnicas e materiais que tenham comprovação científica de eficácia devem ser usados.

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